URBAN FLOW

Urban Flow é uma ode à interação entre a rigidez da cidade e a fluidez do inesperado. Tecidos soltos dançam ao vento em meio à arquitetura urbana, transformando-se em formas orgânicas que evocam silhuetas familiares — criaturas, gestos ou objetos — que cada espectador reconhece de modo único e pessoal.
Esses instantes, congelados pela câmera, são encontros irrepetíveis de tempo, movimento e lugar. Mais do que estampas ou grafismos, é a cor, a textura e o gesto do tecido que falam. Eles se contorcem, se expandem e se dissolvem no ar, instaurando uma coreografia efêmera no coração da cidade.
As cores escolhidas, intensas e precisas, dialogam com os tons da paisagem urbana — cinzas, marrons e azuis — criando um contraste vibrante que ressignifica o cotidiano. Cada cenário — paredes descascadas, grades de ferro, ou linhas puras de edifícios modernos — se torna palco para a presença transitória do tecido, que assume o papel de protagonista.
Em Urban Flow, o que é sólido encontra o que é passageiro. A arquitetura rígida da cidade se vê confrontada pela leveza do tecido em voo, revelando a beleza dos acasos visuais e convidando à contemplação. A série celebra o instante fugaz em que a natureza e o artifício se encontram, instaurando poesia no espaço urbano.


Urban Flow is an ode to the encounter between the rigidity of the city and the fluidity of the unexpected. Loose fabrics dance in the wind amid urban architecture, transforming into organic shapes that evoke familiar silhouettes — creatures, gestures, or objects — each recognized in a unique and personal way by the viewer.
These instants, frozen by the camera, are unrepeatable encounters of time, movement, and place. Beyond prints or patterns, it is the color, the texture, and the gesture of the fabric that speak. They twist, expand, and dissolve in the air, staging an ephemeral choreography at the heart of the city.
The chosen colors, both intense and precise, converse with the tones of the urban landscape — grays, browns, and blues — creating a vibrant contrast that redefines the everyday. Each setting — peeling walls, iron gates, or the clean lines of modern buildings — becomes a stage for the transient presence of the fabric, which assumes the role of protagonist.
In Urban Flow, the solid encounters the fleeting. The city’s rigid architecture is confronted by the lightness of fabric in flight, revealing the beauty of visual chance and inviting contemplation. The series celebrates the fleeting instant in which nature and artifice meet, bringing poetry to the urban space.